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Adonis Vermelho
A flor olho-de-faisão
    

Por: Rose Aielo Blanco*
Ficha da Planta
      Nome  Científico: Adonis aestivalis
      Família : Ranunculaceae
      Nomes Populares:  Adonis Vermelho, Olho-de-Faisão
      Outros nomes: Pheasant's Eye
      Origem: Europa
      Ciclo de Vida: Anual
      Altura: 30 a 50 cm
      Cores: vermelha
      Características: planta rústica, de fácil  cultivo, produz belas flores num tom vermelho vivo.
Nativa da Europa, a  Adonis aestivalis ou Adonis Vermelho acabou se espalhando também pelas Américas  e norte da África.  
  
  Trata-se de uma planta anual,  que alcança em média de 30 a  50 cm de  altura. No verão, produz flores com aparência delicada, na cor vermelha, que  lembram bastante sua parente próxima – a anêmona – também da Família das  Ranunculáceas. 
  A adonis vermelha necessita  de muita luminosidade para florescer em abundância. O Ideal  é garantir pelo menos 4 horas de sol por dia. Quanto ao solo, recomenda-se que  a mistura contenha um pouco de areia, para que apresente boa drenagem. A planta  requer solo úmido, mas sem encharcamento. O cultivo por meio de sementes é  fácil e relativamente rápido.
  
  O nome popular “adonis  vermelho” surgiu em homenagem ao deus grego Adonis, que é constantemente vinculado  a mitos vegetais e agrícolas. 
  Conta-se  que o nascimento de Adônis foi  fruto de relações incestuosas entre Mirra e seu pai Téias, rei da Assíria, que  enganado pela filha, com ela se deitou. Depois, ao perceber a trama, Téias quis  matá-la e Mirra pediu ajuda aos deuses, que a transformaram então na árvore que  tem seu nome.
  Da  casca dessa árvore, nasceu Adônis. Maravilhada com a extraordinária beleza do  menino, Afrodite tomou-o sob sua proteção e entregou-o a Perséfone, deusa dos  infernos, para que o criasse.
  Mais  tarde as duas deusas passaram a disputar o amor do jovem rapaz, e tiveram que  submeter-se à sentença de Zeus. Este estipulou que ele passaria um terço do ano  com cada uma delas, mas Adônis, que preferia Afrodite, permanecia com ela também  o terço restante.
  Nasce  desse mito a idéia do ciclo anual da vegetação, com a semente que permanece sob  a terra por quatro meses.
  Afrodite  e Adônis se apaixonam, mas a felicidade de  ambos é interrompida quando um javali violento fere mortalmente o rapaz, a  mando de Ares, amante de Afrodite, que vingava-se por ter sido traído. Para  compensar a tristeza causada pela perda do amante, Afrodite transforma o sangue  do amado numa flor chamada anêmona. 
  Surgiram  também os festivais anuais em honra de Adônis. Durante os rituais fúnebres, as mulheres  plantavam sementes de várias plantas floríferas em pequenos recipientes,  chamados "jardins de Adônis".
  A  Adonis aestivalis  remete-se a este mito, por sua  semelhança com anêmonas – ambas da mesma Família das Ranunculáceas, a qual  pertencem também as peônias e os ranúnculos.
Curiosidade:
  Em alguns locais, a adonis vermelha é considerada uma planta  medicinal, além de ornamental. Embora as  flores sejam usadas popularmente como laxante, diurético e cardiotônico,  recomenda-se muita cautela com o uso, pois há relatos que atestam a presença de  princípios tóxicos que, mesmo em quantidades pequenas, podem trazer algum  desconforto. Além disso, sabe-se que a planta é famosa por ser venenosa para  cavalos.
* Rose Aielo Blanco é jornalista, escritora e editora do www.jardimdeflores.com.br
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