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 A 
        RosaPixinguinha
Tu 
        és, divina e graciosa estátua majestosado amor, por Deus esculturada
 e formada com o ardor,
 da alma da mais linda flor, de mais ativo 
        olor
 e que na vida é a preferida pelo beija-flor.
 Se Deus lhe fora tão clemente aqui neste oriente de luz
 formada numa tela deslumbrante e bela,
 teu coração, junto ao meu lanceado
 pregado e crucificado sobre a rosa cruz do arfante peito teu
 Tu és a forma ideal, estátua magistral
 oh alma perenal, do meu primeiro amor, sublime amor.
 Tu és de Deus a soberana flor
 Tu és de Deus a criação de todo o coração
 cintilas um amor
 o riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor
 em vozes tão dolentes quanto um sonho em flor
 És láctea estrela, és mãe da realeza
 és tudo enfim que tem de belo,
 todo o resplendor da santa natureza
 Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te
 Oh flor! Meu peito não resiste,
 Ah, meu Deus o quanto é triste,
 a incerteza de um amor que mais me faz penar
 em esperar em conduzir-te um dia aos pés do altar
 Jurar, aos pés do onipotente
 em versos comoventes de luz,
 e receber a unção da tua gratidão,
 depois de remir, teus desejos
 em nuvens de beijos hei de envolver-te
 até o meu padecer, de todo fenecer.
Contribuição 
        deLúcia Cristina Gallina

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