Família: Gesneriáceas
Descoberta em 1892 pelo pesquisador e barão alemão Walter
Von Saint Paul, nas montanhas do nordeste da Tanzânia, a violeta-africana
é hoje uma plantinha muito popular no Brasil. Não é
de espantar a quantidade de variedades que encontramos na hora de comprar
um vasinho: os inúmeros processos de hibridação,
realizados ao longo dos anos, resultaram em 18 espécies com cerca
de 6 mil variedades!
Além da popularidade, existem outras características interessantes:
as violetas-africanas são fáceis de cultivar e não
ocupam muito espaço, podendo colorir e enfeitar qualquer ambiente,
desde que sejam atendidas suas necessidades básicas:
O vaso ideal: Embora os vasinhos de plásticos sejam mais charmosos
e há quem tenha sucesso até com o cultivo em xaxins, as
violetinhas vão bem mesmo em vasos de barro. Eles absorvem o
excesso de umidade que pode até apodrecer as raízes da
planta.
O plantio correto: Coloque no fundo do vaso um caco de cerâmica ou
uma camada de pedriscos para encobrir o furo de drenagem. Encha mais
da metade do vaso com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum de
jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de vermiculita (vendida
em lojas de produtos para jardinagem). Plante a muda centralizando a
raiz e complete com a mistura. A seguir, faça uma rega generosa,
até que a água escorra para o pratinho. Aguarde alguns
minutos e faça outra rega.
Cuidados com a água: O maior cuidado que se deve ter é evitar molhar
as folhas da violeta, pois elas podem até apodrecer com a umidade.
Se optar por fazer a rega por baixo, ou seja, colocando água
apenas no pratinho, lembre-se de pelo menos uma vez por mês, fazer
uma rega por cima para diminuir concentração de sais minerais
no solo. Outro cuidado: as violetas detestam água clorada, portanto,
para eliminar o cloro, ferva a água e deixe-a esfriar bem antes
de usá-la na rega.
Luminosidade adequada: A
violeta-africana precisa de muita luminosidade, mas não suporta
sol direto. A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo,
e temperaturas em torno de 25 graus C formam o ambiente ideal para a
planta. Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para
garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando
o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.
Adubação: Existem fertilizantes químicos (com fórmula
NPK) específicos para as violetas, encontrados nas lojas especializadas
em produtos para jardinagem. É recomendável, porém,
variar essa adubação periodicamente, alternando com algum
fertilizante orgânico, como farinha de ossos e húmus,para
garantir uma floração abundante e sadia.
Nota:
A violeta da foto, denominada Quimera, é produzida pela Terra
Viva, em Holambra (SP).