Guaco,
o bom do inverno
A
ciência já comprovou as propriedades medicinais do guaco
e atestou
seu efeito broncodilatador e expectorante
Quem
nunca ouviu falar que um bom xarope de guaco é tiro-e-queda contra
tosse, asma ou bronquite? No inverno, quando aumenta incrivelmente a
incidência de problemas do aparelho respiratório, por conta
das gripes e resfriados, o guaco volta a figurar nas receitas caseiras.
Embora isso tudo pareça mais uma receita de comadres,
a verdade é que a ciência já comprovou as propriedades
medicinais desta planta e atestou seu efeito broncodilatador e expectorante.
A planta também conhecida como erva-de-serpentes, cipó-catinga
ou erva-de-cobra, pertence à família das Compostas. O
guaco (Mikania glomerata) é originário do Brasil
e sempre foi muito conhecido pelos índios brasileiros, que usavam
a planta para combater o veneno das serpentes (daí vêm
alguns dos seus nomes populares). Ainda hoje, em algumas regiões
do Brasil, o macerado das folhas é aplicado em forma de cataplasma
sobre picadas de cobras e outros animais peçonhentos. Existe
também a tradição de usar a planta fresca e nova
(cujas folhas emanam um aroma intenso e agradável) para manter
as cobras afastadas.
Cultivo
O guaco é uma planta que se desenvolve bem em locais com clima
ameno, como os da região Sul e boa parte do Sudeste. Trata-se
de um arbusto lenhoso e cheio de ramos, que cresce como uma trepadeira,
embora não tenha garras para se prender e precise de suporte
como apoio. As folhas apresentam um tom verde brilhante e são
levemente escuras na face superior e mais claras no verso. A floração,
de cor branca ou amarelada, surge na forma de pequenos capítulos.
É importante lembrar que o guaco só floresce quando cultivado
em locais onde possa receber luz solar direta.
Para o plantio, recomenda-se solo arenoso e rico em matéria orgânica.
O plantio se faz por estacas de caule que apresentem pelo menos dois
nós. Após o enraizamento, a muda deve ser transplantada
para um local que lhe sirva de suporte. No caso de optar-se pelo plantio
em vasos ou jardineiras, é necessário providenciar um
apoio.
Por ser uma planta relativamente rústica, o guaco não
exige muitos cuidados. Para garantir um crescimento robusto, é
recomendável, por ocasião do plantio, incorporar ao solo
uma adubação com húmus de minhoca. Nos períodos
de seca é importante estar atento para manter a terra úmida,
irrigando sempre que necessário, mas evitando encharcamentos.
Tanto as folhas como as flores podem ser usados com finalidades medicinais.
A colheita se dá normalmente seis meses após o plantio,
quando é possível colher as primeiras folhas.
Usos
e receitas
O uso do guaco como planta medicinal é muito antigo. Em 1870,
chegou a ser criado um produto preparado com hastes e folhas da planta
- era o Opodeldo de Guaco que durante décadas foi considerado
um santo remédio contra bronquite, tosse e reumatismo.
Cientificamente já está provado que o guaco apresenta
propriedades medicinais expectorantes e broncodilatadoras, sendo indicado
no combate à tosse, asma, bronquite, rouquidão e outros
sintomas associados à gripes e resfriados. Popularmente, o guaco
continua sendo usado para tratar reumatismo, infecções
intestinais e cicatrizar ferimentos.
A planta não apresenta princípios tóxicos, entretanto,
deve ser usada com cautela, evitando-se todo tipo de excesso. Para o
uso em
crianças, é recomendável sempre a metade da dose
indicada para os adultos.
Algumas
receitas:
Chá
de guaco: Colocar 5 g (cerca
de uma colher de chá) de folhas secas em meio litro de
água fervente. Abafar e depois coar. Pode ser tomado como
um chá comum, três vezes ao dia. Dica: para secar
as folhas, pendure-as amarradas em maço, num local arejado
e sem umidade.
Xarope de guaco com mel:
Coloque
um punhado de caules e folhas em 2 e 1/2 litros de água
fervendo, deixando no fogo até reduzir para 1/2 litro.
Espere esfriar um pouco, filtre, junte 250 g de açúcar
e ferva até o ponto de xarope. Desligue e acrescente 3
colheres(sopa) de mel. Deixe esfriar e guarde em um vidro bem
limpo e seco. Usar como um xarope, três vezes ao dia.
Xarope
de guaco: Ferver água
e açúcar em ponto de calda. Juntar um chá
bem forte de guaco e misturar até incorporar bem. Para
aliviar a tosse, recomenda-se 1 colher (sopa) três vezes
ao dia.
Receita cicatrizante:
Ferver algumas folhas de guaco
com um pouco de água, juntando uma pequena quantidade de
raiz de confrei e um pouco de casca de romã.
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