Jacarandá é uma das árvores preferidas dos paulistanos

Há mais de quatro décadas, as sibipirunas (Caesalpinia pluviosa), tipuanas (Tipuana tipo) e jacarandá-mimoso (Jacarandá mimosaefloia) estão entre as árvores preferidas dos paulistanos.
"Essas espécies são consideradas de crescimento rápido e levam de 15 a 20 anos para se tornarem adultas", afirma o professor Paulo Takeo Sano, do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo (USP). A sibipiruna é uma planta nativa da mata atlântica, a tipuana é originária da Argentina e Bolívia e o jacarandá, da família do ipê, é típico da região sul da América do Sul.
Na década de 50, eram comuns as espirradeiras, mas a suspeita de que sua resina fosse abortiva fez com que muitas pessoas a evitassem. Nos anos 70, tornou-se moda a palmeira australiana. "Hoje, diz o professor, já há valorização maior de espécies nacionais, como o pau-brasil".
Os moradores da cidade de São Paulo (SP) que desejarem pedir o plantio de uma muda, em frente às suas residências, devem solicitar o serviço pelos telefones 3887.7723/6761.
Segundo o engenheiro florestal Luiz Rodolfo Keller, diretor da Divisão de Tecnologia do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave), a pessoa pode indicar as características da planta que deseja. "Técnicos da prefeitura avaliam o local para determinar qual árvore é mais adequada para o lugar", explica Luiz.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Terra pode esquentar 6 graus C até o ano de 2100

Os gases-estufa produzidos principalmente pela queima de combustíveis fósseis estão alterando a atmosfera de uma maneira que afeta o clima da Terra e, provavelmente, "contribuíram substancialmente para o aquecimento observado nos últimos 50 anos". A conclusão é do Painel Intergovenamental sobre Mudança Climática - IPCC. Vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o IPCC afirmou, ainda, que as temperaturas podem crescer muito mais que o previsto, se as emissões não forem reduzidas.
Uma das descobertas mais chocantes divulgadas no relatório do IPCC é que o limite superior do aquecimento global nos próximos 100 anos pode ser ainda maior que o estimado em 1995. Na pior das hipóteses, a temperatura média global pode ficar 6 graus C acima da média de 1990. As médias, hoje, são apenas 5 graus C mais altas do que no final da última glaciação.