
A
maioria dos cactos respira pelo caule
Se
as folhas são as responsáveis pela fotossíntese
e respiração das plantas, então como é que
os cactos respiram, se a maioria deles (99%) não têm folhas
mas só espinhos? Embora os espinhos sejam considerados folhas
modificadas (se transformaram para se adaptar às necessidades
da planta), ao contrário das folhas, eles não apresentam
os estômatos - que são canais existentes entre as células,
cuja função é permitir a entrada de ar e a movimentação
de vapor de água para dentro e fora da planta. Por incrível
que pareça os cactos respiram mesmo é pelo caule, pois
é nele que se localizam os estômatos.
Em regiões muito secas, é comum a presença de cactos
sem folhas. Aqui no Brasil, por exemplo, o mandacarú (Cereus
peruvianus) é abundante na Região Nordeste. Nesses
cactos, as funções de fotossíntese, respiração
e transpiração são desempenhadas pelos caules.
Outra curiosidade: como a quantidade de estômatos presentes nos
caules dos cactos é pequena, pode-se dizer que esse tipo de planta
respira menos do que outras mais folhosas.
Uma
única planta é capaz de purificar o ar de uma sala de
9 m2
Algumas
espécies podem combater até a poluição existente
dentro de casas e escritórios (gerada por verniz, tintas, colas,
fibras sintéticas e fumaça de cigarro). Um estudo recente,
conduzido pelo cientista americano Bill Wolverton, da Nasa, comprovou
que os poluentes são absorvidos por bactérias que vivem
nas raízes e nas folhas de plantas como jibóia, palmeira
areca, ligustro-chinês, comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge
e bambuzinho.
Por
que as folhas das plantas caem no outono?
No
outono os dias vão se tornando mais curtos e a temperatura entra
em declínio, assim, para reduzir ao máximo o gasto de
energia, as plantas se livram das folhas como forma de proteção
contra o frio. Os dias mais curtos e a temperatura mais amena são
sinais que a natureza dá para que as plantas comecem a produzir
um hormônio chamado ácido abcísico. Esse hormônio
se acumula na base da haste da folha - o pecíolo - matando as
células daquela região e provocando a queda. Esse processo
também acontece no inverno.
|