Quem
diria, as flores se apaixonam! E mais do que isso: a paixão é tão intensa,
que funciona como uma “atração fatal”. Cientistas estão comprovando que
assim como diversas espécies de animais, as plantas também sabem demonstrar
suas preferências na hora de escolher um parceiro para a reprodução. Geneticistas
da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, descobriram que as flores
simplesmente “agarram seu escolhido”. Tudo acontece nos estigmas — que
são a entrada do órgão sexual feminino das flores. Eles conseguem identificar,
entre a chuva de pólen que os insetos polinizadores e os ventos derrubam
sobre ele, os grãos que pertencem à sua espécie. Estes são agarrados com
todas as forças, enquanto os grãos de outros vegetais, depositados ali
por acidente, ficam tão soltos que acabam caindo. Os cientistas não sabem
ainda como as flores dão um abraço tão firme. Mesmo olhando pelo microscópio
eletrônico, não dá para ver nenhuma ranhura que facilite o encaixe entre
estigma e pólen. Mas, segundo a geneticista Daphne Preuss, a pesquisa
deve ajudar a criar plantas híbridas com maior facilidade.
Dracena (Dracaena): mais de 10 anos Falsa-seringueira (Fícus elastica): mais de 20 anos Estefanótis (Stephanotis
floribunda) : mais de
25 anos Yuca (Yucca): cerca de 30 anos Espada-de-são-jorge (Sansevieria
sp.): mais de 50 anos
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